Ter um franchise é uma boa aposta para criar um negócio?

Quando a veia empreendedora fala mais alto, aderir a um franchise pode ser uma opção a considerar. Afinal, recorrer a uma marca já estabelecida no mercado é sempre mais fácil do que criar e desenvolver uma de raiz.

Mas será que, na prática, aderir a um franchise e ter uma loja física aberta ao público compensa?

No ramo imobiliário – um dos setores de atividade mais dinâmicos que existem – a realidade hoje é bastante diferente e ter uma loja física já não é sinónimo de rentabilidade. De quem é a culpa? Em grande parte da tecnologia. O digital veio abrir novas oportunidades e implementar novas formas de trabalhar que nunca tinham sido exploradas. Moldando os hábitos de consumo e as exigências dos clientes, a tecnologia veio ainda mostrar por que motivo ter uma agência imobiliária com loja física é totalmente dispensável. Afinal, a procura de casa começa na internet e, portanto, é aí que deve investir se quiser criar um negócio imobiliário de sucesso.

Neste artigo, vamos revelar-lhe os principais motivos pelos quais ter um franchise nos dias que correm não compensa.

O que é um franchise?

Mas antes de avançarmos convém clarificar – para aqueles que não estão familiarizados com o termo – o que é um franchise.

Segundo a Associação Portuguesa de Franchising, este modelo de negócio pode ser definido como um “contrato mediante o qual o produtor de bens e/ou serviços concede a outrem, mediante contrapartidas, a comercialização dos seus bens, através da utilização da marca e demais sinais distintivos do primeiro e em conformidade com o plano, método e diretrizes prescritas por este, que lhe fornece conhecimentos e regular assistência”.

Trocado por miúdos, falamos de um tipo de colaboração em que o franchisado (empresário e/ou empresa que vai explorar o negócio) pode utilizar a marca, o know-how e as infraestruturas do franchisador (empresa que detém a marca), em troca de uma contrapartida financeira.

3 Razões principais pelas quais ter um franchise não compensa

Desengane-se quem pensa que este é um modelo de negócio rentável e atrativo. Atente nas 3 razões principais pelas quais ter um franchise e uma loja física aberta ao público não compensa.

1. Investimento inicial elevado

Apesar de haver benefícios evidentes em associar-se a uma marca e/ou empresa já estabelecida no mercado, fazê-lo através de um franchise tradicional vai exigir um investimento inicial muito grande.

Custos infraestruturais

Se quer abrir uma agência imobiliária tradicional, prepare-se para investir uma boa quantia no espaço. Terá, antes de mais, de estudar qual é o melhor local para abrir uma loja considerando que, por norma, as localizações privilegiadas são também as mais caras. Depois, vem a caução inicial e as rendas adiantadas (se quiser comprar o imóvel, os custos iniciais serão ainda mais elevados).

Tendo o espaço escolhido e o contrato de arrendamento fechado, vai ser preciso tratar das condições necessárias para começar a utilizá-lo. Prepare-se para dar resposta às faturas da eletricidade, água e telecomunicações. Dependendo da sua situação, pode ainda ter de suportar outros custos como, por exemplo, pagar pelo Dístico de Empresa para poder estacionar na cidade.

Custos relacionados com a atividade de mediação imobiliária

Para começar a exercer a sua atividade no setor imobiliário vai precisar, desde logo, de um Alvará de Mediação Imobiliária – aquilo a que normalmente se dá o nome de licença AMI.

Vai também precisar de ter um website, um CRM e de começar a fechar alguns contratos com portais imobiliários para divulgar o seu portefólio de imóveis. Terá ainda de investir nos suportes de comunicação base (placas, flyers, cartões de visita, etc.) para divulgar a sua atividade e a sua associação à marca.

A estes custos somam-se as despesas relacionadas com serviços de advogados, notários e outros profissionais.

Ler mais: Conheça os freelancers que o vão ajudar a gerir o seu negócio imobiliário

Custos com recursos humanos

Abrir uma agência imobiliária física pressupõe ter uma equipa pronta para dar resposta a alguns aspetos essenciais do negócio. Mesmo para um negócio de pequena dimensão, terá sempre de investir na contratação de uma pessoa que trate dos aspetos administrativos e, pelo menos, de um diretor comercial.

Custos à parte, lembre-se de que o mais difícil será conseguir convencer profissionais de alto calibre a juntarem-se ao projeto sem ter, numa fase inicial, evidências que comprovem a robustez do seu negócio. E atenção porque tratar da componente de recursos humanos, mais do que dinheiro, vai exigir um grande investimento de tempo.

Custos de licença e exploração de marca

Explorar uma marca não é de graça e deve ainda contar com o pagamento de royalties e/ou taxas de publicidade ao franchisador. Para além disso, há uma série de regras às quais vai ter de obedecer que podem limitar fortemente a operação.

2. Pouca (ou nenhuma) independência em relação ao franchisador

Outro aspeto que numa primeira instância passa despercebido, mas que pode condicionar fortemente um negócio, é a pouca independência que qualquer franchisado tem perante o franchisador.

Todos os empreendedores sabem que a criatividade e adaptabilidade são fatores essenciais para, perante as dificuldades, dar a volta e fazer um negócio prosperar. Ora, ao estar dependente de uma entidade, pode não conseguir materializar o seu plano e, no final da linha, o seu negócio pode vir a sofrer com isso.

Ler mais: O papel da criatividade no empreendedorismo imobiliário

3. Modelo de negócio limitativo

Ter uma agência imobiliária aberta ao público em regime de franchise é uma estratégia de negócio extremamente limitativa. Para além de perder potenciais clientes sempre que a porta da sua agência estiver fechada, a sua faturação vai estar sempre limitada aos negócios que conseguir fechar, e as margens vão ser drasticamente reduzidas devido aos elevados custos de execução do contrato de franquia.

Falamos de uma estratégia de negócio pouco atrativa e claramente ultrapassada quando comparada com todas as oportunidades que o digital oferece.

Qual é então a melhor opção para criar um negócio próprio no ramo imobiliário?

Num artigo de opinião publicado no Diário Imobiliário, Francisco Mota Ferreira defende que “a estratégia de franchise tem os dias contados”. E tem mesmo.

Mas se é um empreendedor à procura de uma boa oportunidade de negócio e se o ramo imobiliário o atrai, existe uma alternativa: a iad Portugal.

A primeira filial do grupo iad existe há sete anos em Portugal, e caracteriza-se por ser uma agência imobiliária totalmente desmaterializada.Na sua origem, o projeto iad surgiu como uma solução pensada exclusivamente para empreendedores que, através de um investimento fixo de 99 euros por mês (mais IVA) – um valor simbólico para abrir um negócio – têm acesso a todas as ferramentas e recursos para desenvolver a sua atividade no setor imobiliário. Na prática, tem acesso a uma agência full-service!

Mas os benefícios de ser consultor imobiliário iad não ficam por aqui. Para além de um investimento reduzido, pode ainda usufruir de um sistema de remuneração tendencialmente ilimitado graças ao MLM, de formação e acompanhamento contínuos, de várias ferramentas digitais e parcerias, da possibilidade de formar uma equipa à escala internacional e, acima de tudo, da liberdade profissional com que sempre sonhou! 

É por isso que, se tem uma veia empreendedora mas nunca teve a coragem necessária para dar o primeiro passo, deve juntar-se à iad Portugal e criar o seu negócio no ramo imobiliário de forma segura.

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